Estratégia Eleitoral não é ilusão

eleicoes-2016

 

O período eleitoral é quando o eleitor é mais sobrecarregado com ideias, estimativas, planos, projetos, programas, atitudes e ações que visam o bem comum do povo, a dignidade do eleitor e as prioridades dos mais carentes, além de fantasias, ilusões e indução ao erro. Sem contar que é obrigação do eleitor pesquisar sobre o seu candidato ou em quem pretende votar, é necessário ver o quadro por trás da tela. Acompanhe esta análise e veja se o seu voto será mesmo o que pretende.

O quadro eleitoral em Caraguatatuba se apresenta da seguinte forma: São mais de 84 mil votos aptos e uma estimativa de mais de 67 mil válidos com a consequente margem de mais de 4.500 votos para eleger um Vereador pelo Quociente Eleitoral em mais de 150 seções eleitorais, distribuídas em mais de 20 pontos espalhados pelo município. A cidade tem 6 candidatos a Prefeito e 353 para Vereador, que concorrem as 15 cadeiras existentes no Legislativo.

Analisando a situação eleitoral pelo lado dos candidatos ao Executivo podemos perceber que algumas pessoas constroem cenários que na verdade, tem o intuito de confundir o eleitor, criando uma Estratégia Eleitoral das mais ousadas, que tem por único objetivo levar o morador ao erro, com a fantasiosa história da manutenção do status quo de um grupo político e sua hegemonia.

Neste caso vamos excluir desta maquiavélica engrenagem os candidatos Thifany Félix e Álvaro Alencar Trindade. A primeira por ser a novidade na política local, seja pela pioneira candidatura de uma Transexual, seja pela atitude do PSOL em lançar um candidato, sem qualquer estrutura organizacional e financeira para tal, mas decidido a enfrentar os ditos “poderosos” da política local. O Advogado Álvaro Alencar, outro candidato sem qualquer estrutura de campanha e de finanças, vale-se do seu eleitorado cativo, cultivado ao longo de vários anos na militância causídica, seja pelo currículo político e eleitoral dos últimos 30 anos, seja pela convivência entre a sociedade local, onde cultivou sua família e dela saíram seus filhos, profissionais integrados ao convívio do dia a dia.

A fantasia eleitoral que mais se assemelha a um roteiro Hollywoodiano é direcionada aos candidatos Gílson Mendes, José Ernesto e Nivaldo Alves. O primeiro é membro efetivo da Prefeitura de Caraguatatuba, participante em 95% das obras e concorrências ocorridas ao longo dos últimos 20 anos na cidade, seja nas gestões do Prefeito Antonio Carlos e até na gestão de José Pereira de Aguilar. Nivaldo Alves foi o Coordenador de Campanha do Prefeito no mesmo período e o médico José Ernesto, que chegou na cidade há 20 e sem nunca ter participado do movimento político, se diz conhecedor do assunto e dotado de ideias administrativas na gestão pública. Nesse emaranhado de detalhes há quem tenha espalhado que o trio citado estaria na verdade unido em prol de um interesse comum, o que após apurado, mostrou-se inverídico, ou seja, cada um corre sozinho em busca da vitória, excetuando-se Ernesto e Nivaldo, que neste final de campanha, caminham no mesmo ideal.

Aliás, José Ernesto inovou em termos de campanha, registrando uma Pesquisa Eleitoral feita fora dos padrões habituais e criando uma situação de ameaça entre ele e o atual Prefeito de Caraguatatuba.

Se você ficou estarrecido com o parágrafo acima, continue a leitura, que finaliza a linha de pensamento deste texto. Não pense que a estratégia é unilateral. Quais os motivos que teria José Pereira de Aguilar para desejar continuar no poder? Sim, pois o fato de indicar seu filho à Prefeitura certamente não o afastará de dar as cartas no comando do Paço Municipal, visto que seu primogênito não tem o mínimo conhecimento e experiência necessária sobre como administrar uma cidade e sua gestão, pior do que medíocre, nada fez de proveitoso que servisse de exemplo para angariar votos.

Analisando pelo lado jurídico temos o Processo de Improbidade Administrativa pela contratação dos Procuradores e a rejeição de suas contas devido ao envio de valores acima do permitido ao Legislativo, que podem ser contornados. Além disso, temos o processo da Compec Galasso sobre o pagamento a mais e não realizado pela construtora nas obras de ampliação da duplicação da avenida da praia que ainda tramita na justiça local e tem valores acima de R$ 2.5 milhões, o aumento indevido de salário para Prefeito e Vereadores, o caso Verdurama e a inclusão do ex-Prefeito na Execução Fiscal.

Finalizando, não ouça a primeira ou qualquer história sobre um candidato, pesquise e analise antes de dar o seu voto e não caia no conto das fantasiosas histórias macabras de Estratégia Eleitoral que normalmente são disseminadas entre os eleitores. Pense bem antes de votar.

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