Restam poucos votos para definir o pleito

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O principal objetivo de uma eleição é o de angariar os votos dos eleitores para a vitória do candidato, seja ele para o cargo majoritário como para o proporcional, leia-se Prefeito e Vice e Vereador. Uma análise feita com Especialistas em Política, Consultores de Marketing Político e Eleitoral, pessoas esclarecidas e antigos apreciadores da Política local deram suas definições sobre o atual quadro políticos e o resultado é alarmante. Restam poucos votos para definir quem conquistará a Prefeitura em Outubro.

O Site de Notícias CONTRA & VERSO ouviu diversos segmentos da Sociedade Civil Organizada que abordaram as eleições municipais deste ano, onde cada um mostrou o seu entendimento sobre a atual situação eleitoral na cidade. Especialistas em Política, pessoas esclarecidas, Consultores de Marketing com especialização em Eleitoral e Político, a velha guarda da cidade que acompanha a anos os pleitos há cada quatro anos e até alguns apreciadores da política local. É consenso geral entre estes especialistas que parte do quadro está montado e não terá alteração, restando poucos votos que serão disputados um a um apenas entre dois candidatos.

Em Caraguatatuba disputam as 15 cadeiras da Câmara Municipal 352 candidatos, enquanto que para a Prefeitura, apenas 6 candidatos concorrem ao direito de sentar na cadeira mais famosa da cidade, localizada na Rua Luiz Passos Júnior, 50 – centro. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral – TSE, Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo – TRE e consequentemente o Cartório Eleitoral em Caraguatatuba, temos 84.624 eleitores aptos entre os aproximadamente 115 mil habitantes e seguindo as tradições eleitorais, 20% deste número serão de votos brancos e nulos, perfazendo um total de 67.699 votos válidos e consequentemente, 4.513 votos para eleger um Vereador pelo Quociente Eleitoral. Na eleição para Prefeito a contagem é diferente e ganha aquele que mais tiver votos.

Partindo deste número – 67.699 votos e ouvindo o grupo de intelectuais e notáveis já citados neste texto, a definição do quadro eleitoral se apresenta, por um lado estável e por outro, alarmante, gerando a também tradicional polarização.

As opiniões foram baseadas na vida de cada candidato, seu passado político, nos costumes da população, na história política de Caraguatatuba, nos pesos e influências de e para com cada candidato, na sua estrutura de campanha, sua organização, seus candidatos a Vereador e na composição do eleitorado local.

Segundo este grupo candidatos como Thifany Félix – PSOL, teriam a sexta colocação, Nivaldo Alves – PR, em quinto lugar e o médico José Ernesto logo acima em quarto lugar. O advogado Álvaro Alencar apareceria na terceira posição, restando para as duas últimas posições o Engenheiro Gílson Mendes – PSDB e o advogado Aguilar Júnior.

Para chegar a este quadro o grupo de pessoas citadas, depois de muita conversa no cafezinho, chegou a esta configuração analisando as conquistas da cidade, o peso político do Prefeito Antonio Carlos e seu consequente desgaste ao longo de 16 anos, bem como a análise da gestão Aguilar entre 2005 e 2008, considerada fraca, e a tentativa de manter sua candidatura, retirada em cima da hora devido aos processos tramitando nas altas esferas da Justiça. O passado político de Álvaro Alencar, o descarte de ações de Marketing e o despreparo da Coordenação e do candidato Nivaldo Alves e as novidades Thifany Félix e José Ernesto contribuíram para se chegar a esta polarização, onde o voto será disputado avidamente e cada escolha do eleitorado será primordial para uma vitória em outubro.

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