Verão 2019/2020 terá mais chuvas que o normal

O Verão 2019/2020 que tem início no domingo dia 22 terá mais chuvas que o normal segundo as previsões Meteorológicas através do Site Climatempo. Se comprovadas as estimativas Turismo e a Rodovia dos Tamoios correm risco durante a melhor estação do ano.

A melhor, mais concorrida e prestigiada Estação do Ano terá início neste domingo a 1h19 e só termina em 20 de março de 2020 às 0h50. Durante este trimestre a cidade e o Litoral Norte, bem como toda orla do Brasil tem uma alta incidência de negócios, turistas, eventos e movimentação financeira que auxilia o comércio ao longo do ano, visto que ainda vivemos sob o estigma da Sazonalidade no Turismo.

Uma estação que vive de sol forte e muito calor para impulsionar seus negócios e dividendos e que tradicionalmente é marcada por fortes e rápidas chuvas magnéticas diárias de grande intensidade, a Previsão Meteorológica através do site Climatempo pode reduzir as expectativas de muitos ganhos. De acordo com Patrícia Madeira, especialista em clima da Climatempo o Verão terá mais chuvas do que o normal, principalmente entre Janeiro e Fevereiro, prevalecendo o mormaço e chuvas com período de até cinco dias. A temperatura será mais amena nestes meses, com o sol forte e muito calor retornando apenas em março, quando a temporada já tiver terminado.

O motivo disso serão as Zonas de Convergências do Atlântico Sul (ZCAS), que aliadas as Frentes Frias aumentarão o período e o volume de chuvas, situadas mais especificamente entre o Litoral Norte de São Paulo e o Espírito Santo, passando pelo litoral Carioca. Mais do que as chuvas de Verão a estação este ano será bem diferente do ano anterior.

As chuvas de Verão são formadas tradicionalmente graças ao aquecimento natural da atmosfera, são nuvens baixas e quando formadas tornam-se as famosas Cumuluninbus, ocasionado precipitação de chuva moderada a forte, com raios, vento e até granizo.

Normalmente o Verão é regido no Sudeste e especificamente no Litoral Norte de São Paulo pela influência do El Niño ou o La Niña, que estão diretamente ligados as águas da porção central e leste do Pacífico Equatorial, onde respectivamente o primeiro resulta num Verão mais quente, devido ao aquecimento daquela parte do oceano e o segundo, com o resfriamento e temperaturas mais baixas. Excepcionalmente neste Verão não teremos a influência de nenhum destes fatores.

As chuvas e temperaturas do Verão 2019/2020 sofrerão a influência das águas do Atlântico Sul graças as ZCAS e a descontinuidade de TSM – Temperatura Superficial da Água do Mar – que terá o ponto de parada das Frentes Frias no litoral do Rio de Janeiro.

A temporada de Verão deste ano será considerada uma “Temporada Curta”, finalizando em 25 de Fevereiro. Em períodos a estação se divide da seguinte maneira: Há cerca de 15 anos o Natal passou a ser motivo de viagem para os Turistas, que antes permaneciam em suas casas com suas famílias celebrando o nascimento de Cristo. Com isso esta data emendou com o Réveillon, onde a aglomeração de Turistas e Veranistas eleva em até 10 vezes a população da cidade.

Após o dia cinco de janeiro a cidade permanece com um grande número de turistas, porém menor do que na virada do ano, aumentando significantemente nos finais de semana. Isso ocorre até o feriado de São Paulo, quando outro “boom” de turistas ocorre, retornando aos patamares pós Réveillon até o Carnaval, quando cessa definitivamente a movimentação turística, interrompida apenas pelo reinício do Ano Letivo.

Em suma temporadas curtas são mais intensas em movimentação financeira e as mais longas tem o resultado contrário, pois a distância até o Carnaval faz o turista retomar seus afazeres diários.

Esta previsão, direcionada para o Litoral Norte, especificamente Caraguatatuba poderá reduzir as estimativas de movimentação financeira e turística na melhor e mais concorrida estação do ano, pois está em jogo a manutenção financeira do comércio local para o resto do ano, além do perigo dos escorregamentos e deslizamentos das encostas nas áreas de risco, bem como o fechamento do trecho de serra da Rodovia dos Tamoios, toda vez que o índice pluviométrico chega à casa dos 100 mm.

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