A Política Local é assunto prioritário e diário na cidade e o Contra & Verso tem o papel de ouvir as ruas e colocar em letras estes comentários.
Lâmpadas
Nos chega a informação de que a empresa Caraguá Luz não está mais efetuando a troca de lâmpadas nos postes de iluminação pública da cidade. Tal atitude estaria contra os objetivos de instalação da empresa.
Principais
O mesmo informante relata que os principais pontos da cidade tiveram suas lâmpadas de mercúrio trocadas por led, mas que ainda há bairros e comunidades que não dispõem do mesmo material.
Fofoca
O responsável pela Caraguá Luz informou que a informação é pura fofoca. O que ocorreu foi que o fornecedor das lâmpadas não entregou o lote comprado para o mês passado e só o fez agora, o que resultou na paralisação das trocas no mês passado.
Retorno
Segundo Pedro Iacovino, gerente da Caraguá Luz, 40% das lâmpadas já foram trocadas na cidade. O projeto tem prazo para finalizar a troca até julho de 2018.
Média
Segundo o Executivo estão sendo trocadas cerca de 1.200 lâmpadas mensalmente, de um total de 19.800 que deverão ser trocadas até o prazo final.
Porcentagens
O mesmo Pedro Iacovino conta que o Centro já tem 80% de suas lâmpadas trocadas. Já o Massaguaçu trocou apenas 50% e o Perequê-Mirim, na zona sul, 60% das lâmpadas já são de led.
Questionamento
A semana que se iniciou no dia 13 teve como tema o Orçamento Municipal, mais precisamente o Orçamento do Legislativo, estimado em mais de r$ 21 milhões. Muito se falou da necessidade da Câmara ter tamanho volume de numerário para trabalhar.
Custo
É bom lembrar que a Câmara faz parte, junto com o Executivo e o Judiciário, da Tríade do Poder constituído no município e tem diversos custos mensais, obrigatórios e prioritários para se manter e poder exercer a sua função.
Correto
O correto nesta história é que o Legislativo gaste a sua verba anual com transparência, honestidade e visão no interesse público, efetuando a devida devolução no final do ano fiscal, quando houver e for necessário.
Parceria
O ideal é que em todo final de ano fiscal, Prefeitura e Câmara discutam o que deve ser feito com a sobra do Orçamento anual, com a menção de que este resultado tenha a devida menção de onde se originou o dinheiro.
Piada
É mais fácil o Papai Noel aparecer de sunga vermelha na Martim de Sá do que isso acontecer algum dia na política local ou nacional!!!
Totalidade
Tendo em vista que isto nunca acontece e que o dinheiro devolvido não é marcado, ou seja, entra como se fosse o pagamento de uma taxa ou imposto, a minha opinião é que a Câmara deve gastar a totalidade de seu orçamento, dentro de valores éticos, é verdade!!!
Respeito
Os questionamentos existentes em torno do Orçamento do Legislativo só ocorrem, seja em Caraguá como em outras cidades pelo simples fato de que a Câmara e os Vereadores não se dão ao respeito quanto a sua função e trato da ordem legislativa. Se trabalhassem mais e melhor, com certeza seriam respeitados e não seriam questionados!!!
Câmara 1
Depois eu falo e dizem que eu exagero. O Vereador Flávio Nishiyama apresentou Projeto de Lei irregular, que cria o Programa Escola de Portas Abertas. A propositura versa sobre atividades socioeducativas para o público infantil.
Câmara 2
O projeto é no mínimo inconstitucional. Vereador não pode elaborar projeto que gere receita para o Executivo. A ideia é boa e porque não dizer, das melhores, mas a regra manda que o Vereador faça um Requerimento ou Indicação sobre a possibilidade de realizar o tal programa, que seria feito pela Prefeitura, através da Secretaria de Esportes e no universo político daria o crédito para o Edil.
Câmara 3
O que não se consegue entender é como um Legislador elabora uma proposta de forma errada e não há ninguém no setor técnico que o informe sobre o erro. Infelizmente, mesmo com parecer contrário, o que não acredito que esteja ocorrendo pelo atual corpo técnico que avalia isso, deixa-se ao “Sabor do Plenário” a decisão final sobre o assunto. Este sabor tem o pior dos gostos, pois na maioria das vezes retorna com Veto, que é acatado pelos Vereadores.
Câmara 4
Outra falha gritante vem do Vereador Fernando Cuiú, que elaborou propositura reduzindo o valor da tarifa do transporte coletivo municipal para r$ 1,00 apenas aos domingos.
Câmara 5
Uma proposta como essa tem erros gritantes. Primeiro porque também gera despesa e segundo que esta redução resulta em remissão de receita, o que ainda é pior. Meu Deus é querer fazer bonito com chapéu alheio!!!
Câmara 6
Desnecessário é o projeto do Vereador Aurimar Mansano, que modifica o Regimento Interno, que alega pouco tempo para discutir projetos de grande relevância e por causa disso deixam de ser votados. O Vereador pede nestes casos 60 minutos na Tribuna para discussão.
Câmara 7
Digo desnecessário pois fica difícil observar qual projeto é de grande relevância, pois num entendimento básico, todo projeto apresentado por um Vereador ou pelo Executivo é de grande relevância para a população.
Câmara 8
Ao mesmo tempo é mais fácil os Vereadores pedirem com antecedência o projeto que será votado para melhor entendimento e solução de dúvidas, do que aumentar o tempo de Tribuna para sua discussão.
Câmara 9
Caso você esteja pensando nos projetos em Regime de Urgência, o melhor é que não sejam apresentados no dia da Sessão, para que haja o pleno entendimento por parte dos Legisladores. A paralisação da sessão por 10 ou 15 minutos é uma opção, mas acaba caindo no mesmo problema apresentado por Aurimar.
Câmara 10
Uma reunião entre o representante do Prefeito, que pode ser um funcionário do Jurídico ou do Gabinete ou ainda o Assessor Legislativo ou até o Líder do Prefeito no Legislativo, horas ou dias antes da sessão pode resolver a questão e tirar as dúvidas dos Edis antes de votar.
Câmara 11
Mas como no Brasil é praxe criar um novo padrão ao invés de resolver uma velha questão, é bem provável que a propositura do Vereador seja aprovada.