Comércio e Covid-19 travam Batalha em Caraguatatuba

Há momentos na vida onde temos que escolher entre dois caminhos e esta escolha desencadeia uma consequência. Atualmente em Caraguatatuba o Comércio e o Covid-19 travam uma séria batalha em torno de suas razões. Nesta luta as ações políticas desencontradas impossibilitam que o melhor caminho seja tomado e a população conquiste a vitória.

Geralmente numa discussão existe aquele com razão e o outro lado não. Em alguns casos esta discussão difere pelo ponto de vista. Em Caraguatatuba a questão é diferente, pois ambos os lados que discutem a Pandemia do Covid-19 tem a sua razão, o que gera um debate maior ainda, pois ambos tem suas razões para firmar suas opiniões.

Vamos falar do Covid-19. Este vírus que teve início na China alastrou-se por todo o planeta. Contagiado pelo ar obriga as pessoas a permanecerem em casa, afastados do contato e do convívio de seus parentes, amigos e pessoas comuns, obrigando o uso de máscaras, álcool gel e uma higiene específica e detalhada ao lavar as mãos. Inicialmente os Grupos de Risco eram formados por Idosos, Cardíacos, Hipertensos, Diabéticos e pessoas com problemas respiratórios como Asma, Bronquite, dentre outros, porém com o tempo jovens, crianças e até recém-nascidos também correm risco, alguns internados, outros mortos em decorrência do problema.

Com a constatação do problema os Governos nos seus três níveis, Federal – Estadual e Municipal, estão tomando suas providências e dentre elas está a restrição do acesso de pessoas às nossas praias e o fechamento de comércios que não sejam considerados essenciais e estes estão limitados quanto ao acesso, reduzido a 50% da sua capacidade total mediante a quantidade estabelecida no AVCB – Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros. Com isso os serviços de Delivery tiveram um aumento considerável, o tráfego de automóveis foi brutalmente reduzido, a cidade ficou mais silenciosa e ações comunitárias entre ONG’s e vizinhos proliferaram nas diversas comunidades.

Mas como afirmamos anteriormente, toda decisão demanda uma consequência, assim como toda ação resulta numa reação. Com o Confinamento Social previne-se que o número de contágios vá de reduzido até o inexistente. Porém em contrapartida o Comércio não essencial passa por um aperto memorável. Aproxima-se uma onda de demissões e falências, adicionado a inadimplência pela falta de recursos para o pagamento dos tributos e impostos, das obrigações que todo comerciante tem mensalmente para a manutenção de sua empresa.

Apresentados ambos os lados chegamos a um impasse. Como resolver esta questão???. Comerciantes e Saúde Pública tem suas opiniões e razões para enfrentar o problema e neste debate, os dois lados tem uma certa razão em pró de seus benefícios próprios. Qual a razão para manter a maior parte da população confinada em suas casas??? Podemos dizer que é simples: Se o povo não cumprir a Quarentena em suas casas, simplesmente o Vírus irá se espalhar a números de infinitas proporções, quantidade esta que o nosso sistema de Saúde, seja Municipal, Estadual ou Federal, bem como em qualquer nação no Mundo não irá comportar, causando um colapso de quantidade gigantesca, causando a morte de centenas de milhares, talvez milhões de pessoas em todo o planeta azul.

O comércio por sua vez reclama que o fechamento de seus estabelecimentos trará demissões, queda no faturamento e prejuízos catastróficos na economia da nação, com prazo demorado para reação, deixando fortes sequelas até que tudo se estabilize. Como podemos equilibrar esta situação??? É necessária uma ação de consenso para que tanto os moradores estejam protegidos e a vida econômica se mantenha estável. A reabertura dos comércios com vendas programadas ou pela Internet e entregas via Motoboy???. O atendimento à população na porta de seus estabelecimentos???, a entrada programada e em pequenos grupos nos pontos de venda seria uma boa opção???. Aliado a estas alternativas filas ordeiras com distância mínima de 1,5 metros entre os consumidores seria um adicional as alternativas propostas. Neste caso o grande problema é o povo, a população em si, que não transita usando máscara de proteção e muito menos está ligando para o que é uma distância mínima entre as pessoas. Uma alternativa de consenso para a solução deste impasse fica cada vez mais difícil se o Contribuinte, Morador, Transeunte, Pedestre e Consumidor não acredita na ferocidade do Covid-19 e não dá a devida importância as orientações do Ministério da Saúde e da OMS – Organização Mundial de Saúde. Desta maneira e por pura falta de confiança no ser humano as pessoas continuarão confinadas e os comércios irão se manter fechados, até que os números e a sensação de perigo seja ínfima ou nula e até lá, ambos os lados terão muitas perdas, para o desespero de todos.

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