Política 2025 – 171

E mesmo passado alguns meses não poderíamos deixar de comentar e informar sobre a Marcha da Maconha, ocorrida em Caraguá e que tanto tumulto causou.

 

Atrasado

Verdade seja dita o assunto é águas passadas e quase foi esquecido tendo em vista a sequência de assuntos que rechearam as páginas e comentários políticos na cidade.

 

Importante

Mas acima de tudo o fato tem uma relevante importância, por ser a primeira vez que ocorre nas terras de Caraguatá e por todo imbróglio resultante do seu acontecimento.

 

A Marcha

A Marcha da Maconha é um evento promovido por um grupo que luta pela liberação da Canabis Sativa de forma recreativa, sem que haja penalidades ou criminalização do ato.

 

THC

É bom frisar que este grupo não reivindica o uso do THC, extraído da Maconha para tratamento médico, apenas o ato recreativo da planta.

 

Justiça

O grupo organizador informou a Prefeitura que faria o evento. O Executivo Municipal por sua vez foi contra e entrou na Justiça, que autorizou o ato.

 

Apoio

Na sentença judicial havia o pedido de orientação e segurança do evento por parte das Forças de Segurança, o que não ocorreu, pois apenas os Agentes de Trânsito estiveram presentes e não houve participação da Polícia Militar e da GCM – Guarda Civil Municipal.

 

Crianças

Foram várias as críticas quanto ao evento, que reuniu crianças na passeata com cartazes fazendo alusão ao uso da Maconha, o que fere o Estatuto da Criança.

 

Manifestações

Do anúncio do evento, passando por sua autorização judicial até a sua realização foram várias as manifestações, principalmente de instituições que nunca se mexeram para falar ou defender a cidade.

 

Declarações

As Redes Sociais ficaram engarrafadas de tantas Nota de Repúdio, Nota Pública e Nota Oficial, que além de entupir a Internet estavam todas erradas.

 

Nota

Na praxe, nas regras da Comunicação existem apenas as Notas Oficiais e Nota à Imprensa. A primeira é feita apenas pelos Órgãos Públicos e a segunda apenas pela iniciativa privada ou instituições.

 

Estranheza

O que causou estranheza na época é que certas instituições, além de criarem notas erradas se manifestaram com força e firmeza em defesa do santo padroeiro, sendo que com outros problemas mais graves da cidade nunca escreveram uma única linha.

 

Manifestaram

Saíram em defesa de Santo Antonio entidades como a AHP – Hotéis e Pousadas e ACE – Comércio.

 

Mitra

A Mitra Diocesana, a única esperada a proferir uma manifestação fez críticas severas ao ato e a inclusão do Santo Padroeiro da cidade nos cartazes.

 

Oficial

A Prefeitura foi a única a fazer da maneira correta, emitindo uma Nota Oficial, criticando o ato, defendendo São Tonico e ressaltando que iria cumprir medida judicial.

 

Pisada

Mas como o assunto é Prefeitura, quando acerta uma erra duas seguidas. Junto com a Nota Oficial o Gabinete, segundo nossas fontes, emitiu Nota defendendo o debate do uso medicinal e usando uma foto do Garoto Travesso todo maroto fazendo sinal de positivo.

 

Recreativo

Como já havíamos citado nesta coluna o evento defende o uso recreativo, o uso para dar barato, como se diz no jargão oficial e nunca sobre o conteúdo medicinal, que já está oficializado por lei.

 

Santo

Ao mesmo tempo criticou o uso indevido de Santo Antonio e não citou o uso da Maconha. Uma tremenda presepada!!!

 

Direita

A Direita Caraguatatuba, grupo ultra conservador de Direita, por sua vez, criticou o evento e a nota da Prefeitura onde o Garoto Travesso aparece todo pirilampo falando de debate sobre o tema.

 

Cartaz

E os organizadores do evento exageraram na dose e além de desrespeitosos foram tremendamente mal-educados, publicando um cartaz Santo Antonio com o Menino Jesus e o uso da Maconha.

 

Em suma, uma bagunça generalizada de ambas as partes que reuniu menos de 50 pessoas!!!

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