A Transição entre a gestão de Aguilar Júnior e do Prefeito Matheus Veneziani tem se mostrado lenta e dificultosa, devido a morosidade nas respostas solicitadas e o veto de visita a algumas Secretarias Municipais, que segundo apuramos está relacionado ao processo impedindo a realização do Refis.
A Transição entre Governos é uma ação tradicional na Política quando um grupo perde a Eleição Municipal. Neste período o lado perdedor apresenta os números financeiros e econômicos e a situação física, administrativa e operacional da Prefeitura para a gestão seguinte, que terá início em 1º de Janeiro.
Em Caraguatatuba a Transição teve início no dia 4 de Novembro com término previsto para 31 de Dezembro. Para isso 2 grupos foram criados e formalizados por Decreto, onde seus integrantes não recebem salário para isso. Durante este período relatórios de todas as Secretarias Municipais são apresentados, com as dúvidas encontradas sendo solicitada por ofício para obter as respectivas respostas.
Nesta Transição foram incluídas visitas as Secretarias, que não constam no Decreto que formalizou o evento, para uma maior e melhor ciência da situação da Prefeitura. Ao mesmo tempo o Prefeito eleito Matheus Veneziani tem visitado Secretarias Estaduais para um melhor entrosamento com o Palácio dos Bandeirantes, com intuito de conseguir parcerias e verbas para auxiliar a cidade num primeiro momento.
Segundo fontes o Prefeito Aguilar Júnior não quer que o grupo de Matheus visite as Secretarias Municipais, sendo que a última visita foi o RH – Relações Humanas, localizada no Paço Municipal. Ao mesmo tempo informam as fontes que as respostas quanto as dúvidas apresentadas levam em torno de 15 dias para serem respondidas. De acordo com informações o motivo da proibição e morosidade se deve ao fato do processo que impediu a realização do Refis – Programa de Refinanciamento de Dívidas Municipais – apresentado pelo Vereador Reeleito Antonio Carlos Júnior, filho do ex-Prefeito Antonio Carlos e irmão do Prefeito eleito, Matheus Veneziani.
As informações apresentadas até o momento dão conta que o maior problema está no caixa da Prefeitura e que os números apresentados são estimativas, onde a realidade nua e crua será visível apenas a partir do dia 2 de Janeiro.
Uma outra questão relatada pelas fontes diz respeito ao pedido de devolução feito pela Prefeitura a Organização Social João Marchesi, que administra a Saúde na cidade, na casa dos r$ 10.6 Milhões. Segundo informantes o pedido feito agora é muito estranho, além do valor solicitado, que dentre o grupo de Veneziani, é muito maior.
Para o grupo de Veneziani a principal questão a ser enfrentada serão os problemas nos primeiros dias de gestão em setores como a Saúde, Guarda Municipal, Lixo e Serviços Públicos.
A fonte consultada aproveitou para responder alguns questionamentos que estão sendo feitos pelas Redes Sociais e Imprensa Especializada, como o Contra & Verso, no que diz respeito a falta de experiência e a agressividade de alguns dos futuros Secretários. De acordo com a fonte a experiência virá com o tempo e após iniciar a gestão, sendo que a agressividade citada é pura balela.