*Stefan Massinger
Na última coluna neste blog escrevi sobre a necessidade de ser “instagramavel” – claro, para saber tocar neste teclado do mundo virtual, mais especificamente no marketing digital, é necessário de ter conhecimento e elaborar um bom plano, uma estratégia que cabe no seu orçamento, seu conhecimento e as finalidades que você terá com sua marca. Aí entrem profissionais de marketing, principalmente os criadores de conteúdo. – porque se queremos contar histórias, temos que criar histórias, seja em imagens, palavras, vídeos ou uma combinação de tudo um tanto. Produzir stories, reels, feeds, lives e aí vai. Raramente vamos tocar nosso negócio e aprender tudo isso junto. Assim entrem muitos criativos e bem dotados criadores de conteúdo. Mas peraí…aquela inteligência artificial, que com poucas palavras e cliques cria vídeos, testemunhas, stories, textos, quase tudo que você pode ou nem ainda pode imaginar. Como ela ameaça estes jovens criativos que estão aqui para criar os conteúdos para o marketing digital da nossa marca, nosso negócio?
A inteligência artificial (AI) tem sido cada vez mais utilizada em diversas áreas, inclusive na criação de conteúdo, sem dúvida e muitas vezes despercebido por nós. Essa tecnologia pode ajudar a automatizar tarefas rotineiras, como a transcrição de áudio e a criação de legendas, além de possibilitar a geração de conteúdo de forma autônoma. Isso tem levantado a questão sobre se os criadores de conteúdo vão perder emprego por causa do AI.
Por um lado, é possível que a AI possa ameaçar alguns empregos na área de criação de conteúdo. Por exemplo, a tecnologia pode ser usada para criar notícias, artigos, vídeos e até mesmo músicas. Esses conteúdos podem ser gerados de forma autônoma e, em alguns casos, podem ser até mesmo mais baratos do que o trabalho humano. Com isso, é possível que alguns empregos sejam eliminados.
Por outro lado, a AI pode ser vista como uma ferramenta que pode ajudar os criadores de conteúdo a serem mais eficientes em seu trabalho. A tecnologia pode ser utilizada para automatizar tarefas rotineiras, permitindo que os criadores de conteúdo se concentrem em tarefas mais criativas e de alto nível. Além disso, a tecnologia também pode ser usada para auxiliar na produção de conteúdo, como a sugestão de tópicos, análise de dados e identificação de tendências.
É importante lembrar que a criação de conteúdo requer habilidades únicas e humanas, como criatividade, empatia e senso crítico. A AI pode ser uma ferramenta poderosa, mas ainda não é capaz de substituir completamente o trabalho humano na criação de conteúdo de alta qualidade. A tecnologia pode ser usada para complementar o trabalho humano, mas não para substituí-lo completamente.
Além disso, é importante considerar que a criação de conteúdo é uma área que está em constante evolução. Novas plataformas, tecnologias e formatos surgem com frequência, criando novas oportunidades de trabalho para os criadores de conteúdo. A AI pode mudar a forma como o trabalho é realizado, mas também pode abrir novas possibilidades para a criação de conteúdo.
Em resumo, embora a AI possa ameaçar alguns empregos na área de criação de conteúdo, não é provável que os criadores de conteúdo percam seus empregos por completo. A tecnologia pode ser vista como uma ferramenta que pode ajudar os criadores de conteúdo a serem mais eficientes e a produzir conteúdo de alta qualidade. É importante que os profissionais estejam abertos a aprender e utilizar novas ferramentas e tecnologias, a fim de se adaptar às mudanças no mercado.
Resumindo – como muitas vezes na evolução tecnológica e a história dos humanos – Podemos ficar tranquilos. Computadores e robôs, mudem, até drasticamente, nossos trabalhos e hábitos humanos, sem dúvidas. Mas quem está “dando ordens” para o robô, quem inventa programas, algoritmos e afins sempre será o ser humano. Só não podemos perder o “poder sobre o botão de liga e desliga!”
Então ao meu ver IA facilita e muito o dia a dia do empresário e também do criador de conteúdo. – Sim, sem dúvida. Eles ameaçam? Só para os mesmos, que acharam “desnecessário” de ter um telefone sem fio, que negaram as vantagens de um computador na administração de um negócio e aqueles, que querem voltar para trás e não aceitem mudanças, desafios e grandes oportunidades na evolução tecnológica!
Este texto foi parcialmente elaborado com inteligência artificial.
* Stefan Massinger nasceu na Áustria, sul de Viena, formou se em inglês e marketing e hoje atua como consultor independente de negócios, capacitando empreendedores e empresários através de palestras, cursos e treinamentos.