A campanha para Prefeito do candidato José Pereira de Aguilar Júnior é coordenada por três pessoas, todas impugnadas pela Justiça ou respondendo a processo nela. O pai José Pereira de Aguilar, ex-Prefeito; Juarez Pereira Pardim e Wilson Agnaldo Gobetti, ambos ex-Vereadores e Presidentes de Câmara compõem a Coordenação de Campanha que almeja levar Aguilar Júnior a Prefeitura em outubro deste ano.
O Brasil enfrenta um período crítico, de tantas alterações e mudanças, seja na política, na economia, nos pensamentos e atitudes da população. Estas atitudes fizeram nascer uma nova mentalidade dentre o eleitorado, que agora avalia sobre um novo prisma os pretendentes a um cargo público para o quadriênio 2017/2020.
O pai José Pereira de Aguilar responde a processo pela contratação irregular de três advogados na função de Procuradores e pelo repasse acima do estabelecido, do Duodécimo da Câmara Municipal, fato esse determinante para a rejeição de suas contas, tanto pelo Legislativo como no Tribunal de Contas, além de um processo de Improbidade Administrativa relacionado as obras de duplicação da Avenida da Praia, realizado na época pela Compec Galasso.
O ex-Prefeito insistiu o quanto pode que seria candidato a Prefeitura, mesmo quando era voz corrente entre os membros da classe jurídica de que seu intento não vingaria, deixando o eleitorado numa falsa expectativa de que poderia concorrer e vendo que não poderia sustentar a sua candidatura, indica seu filho na última hora, antes de iniciar as Convenções Partidárias.
Aliás o filho candidato teve uma curta passagem pela Prefeitura, como Chefe de Gabinete do pai, tendo sido exonerado por indicação do Ministério Público, pela notória comprovação de Nepotismo no Serviço Público.
As impugnações de Wilson Agnaldo Gobetti e Juarez Pereira Pardim também dizem respeito as suas contas como Presidentes do Legislativo, respectivamente nos anos de 2007 e 2009, referente a gastos acima do teto, uso indevido de carros oficiais e aditamento de contratos sem a devida justificativa, erros esses que resultaram na rejeição das contas, tanto no Legislativo como no Tribunal de Contas, a qual refletiram na perda dos direitos políticos.
Impedidos de se candidatar, restou ao comando da campanha usar o trio para coordenar os trabalhos do novo candidato postulante a Chefe do Poder Executivo no pleito de outubro.