Esqueceu algo? Que tal tomar um vinho!

*Stefan Massinger

 

Quem nunca? Aquele momento, que você faz algo, e quer fazer mais alguma coisa e esqueceu, deu branco, não lembra mais. Parece, mais uma vez o vinho tem o poder de ajudar fortalecer nossa memória.

E não é a opinião própria do escritor dessa coluna, mas baseado em estudos, que foram publicados no portal de noticias portuguesa Impala. A Universidade Rush, nos Estados Unidos da América, comprovou que a bebida tem uma substância que fortalece a memória. O Centro Médico da Universidade Rush, nos Estados Unidos da América, acaba de divulgar um novo estudo que comprova os benefícios do vinho para a saúde humana. O ‘néctar dos deuses’ contém uma substância que “pode ajudar a fortalecer a memória” e a “tornar mais lento o declínio cognitivo que surge com a idade”. O composto identificado é o flavonol, que pertencente à classe dos flavonoides, bioativo com caráter antioxidante e anti-inflamatório.

“É emocionante que o nosso estudo mostre que fazer escolhas alimentares específicas pode levar a uma taxa mais lenta de declínio cognitivo. Algo tão simples como comer mais fruta e vegetais e beber mais chá é uma forma fácil de as pessoas assumirem um papel ativo na manutenção da saúde do cérebro”, afirma o autor do estudo, Thomas Holland, que agora acrescenta o vinho a esta lista de alimentação saudável. Para identificar a relação desta substância com a promoção da memória, os estudiosos analisaram 961 participantes do Projeto de Memória e Envelhecimento Rush, que acompanhou idosos entre os 60 e os 100 anos em Chicago. Durante sete anos, os idosos foram acompanhados ‘à lupa’. Foram divididos em cinco grupos, baseados na ingestão de flavonóis, em que o mais baixo consumia cerca de 5 mg por dia e o mais alto, 15.

A boa e antiga pergunta permanece: Vinho faz bem, mas quanto por dia?

Apesar de a redução de memória ser normal no envelhecimento, os idosos que consumiram as quantidades mais altas de flavonóis tiveram a perda por década muito mais devagar. Apesar do resultado, os cientistas alertam sobre o consumo moderado do vinho. Ultrapassar a dose diária, equivalente a um copo, é associado a diversos problemas de saúde, como aceleramento do envelhecimento genético, risco mais elevado de problemas no fígado e, até impactos negativos no cérebro. Vamos ser disciplinado meus queridos leitores. Mais uma vez um estudo comprova um impacto positivo do vinho para nossa saúde – mas isso não é o “passe livre” de beber à vontade. (Por mais, que nos apreciadores queriam isso…) Vamos então seguir firme, todo dia uma taça ou no máximo 2 para fazer bem para nossa saúde!

 

* Stefan Massinger nasceu na Áustria, sul de Viena, numa região de vinhos. Vive em Caraguatatuba, sendo Master do grupo Wine, o maior e-commerce de vinhos da América Latina, responsável para gestão de pessoas e vendas. Também já trabalhou com venda de vinhos e atua também como consultor independente de negócios.

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