Na Mitologia Grega Momo, que significa Reclamação era uma mulher, na verdade uma das filhas que a deusa Nix, personificação da noite, teve sem um pai, ou com Érebo.
Momo foi escolhida para julgar qual deus, dentre Zeus, Poseidon e Atena, poderia fazer algo realmente bom. Zeus fez o melhor dos animais, o Homem, Atena fez uma casa para as pessoas morarem, e Poseidon fez o touro. Momo, então, que ainda vivia entre os deuses e tinha o hábito de não gostar de nada, criticou o touro porque não tinha olhos em baixo dos chifres que o permitissem mirar os seus alvos quando ele fosse dar uma chifrada, o homem por não ter uma janela no seu coração para que o seu semelhante pudesse ver o que ele estava planejando, e a casa porque ela não tinha rodas de ferro na sua base para que ela fosse movida. O Rei Momo parece ter surgido em Espanha, sob a forma dum boneco que se queimava, como forma de suavizar um costume antigo mais brutal, simbolizando a morte de Jesus Cristo propiciadora da sua ressurreição.
Em 1910 se deu a primeira aparição do Rei Momo no Brasil, mais especificamente no Rio de Janeiro, durante uma atuação do Circo Spineli. O personagem como é visto atualmente surgiu em 1933 quando Edgard Pilar Drumond, também conhecido por Plamenta, cronista carnavalesco, juntamente com o jornalista Vasco Lima e outros jornalistas do jornal A Noite, criaram um boneco de papelão a que chamaram Rei Momo I e Único, esculpido pelo artista Hipólito Colombo. A versão humana do Rei Momo ocorreu em 1934.