Relacionamento Abusivo 2

*Ana Paula

 

Esta semana vamos dar continuidade e finalizar o texto iniciado na semana anterior sobre Relacionamento Abusivo.

Ele tem várias técnicas para manter a vítima presa à ele. Quando uma dessas técnicas não convence mais, ele parte para a outra. Sim, o abusador é atento! Quando ele percebe que está perdendo o controle da situação, sempre vem a fase das “mil e uma noites de amor”.

As agressões físicas vêm apenas denunciar fora, o que já machucou dentro.

É de extrema importância estar atentos à pequenos sinais, porque por menor que sejam, nunca estão de todo, ausente.

O abusador vai te oferecer a melhor amizade, a melhor compreensão, a companhia dele será sempre a melhor; vai te convencer de que só ele está ao seu lado.

Considero a ideia de que um relacionamento abusivo, é mais comum ser identificado num casal, do que em relações profissionais/religiosas. Mas isso também é possível. Afinal, onde existe um abuso de poder e controle físico, emocional e até mesmo financeiro, ali existe um relacionamento abusivo.

Não é fácil pra quem vive esse tipo de relação, sair dela. Alguns conseguem sair antes de grandes estragos. Outros não!

Quem está “de fora”, geralmente tem uma visão mais ampla de tudo isso. Cabe à quem perceber, falar abertamente com a vítima ou mesmo com o abusador, deixando-lhe à par de suas responsabilidades e a possibilidade de responder sobre elas judicialmente.

Lembrar sempre de respeitar a vítima se essa ainda não teve esse “despertar” para a realidade em que vive.

Geralmente mesmo depois de perceber ou desconfiar, ela ainda insiste acreditando não estar em seu limite. Infelizmente quando age assim, não parou sequer pra pensar que nem ela mesmo sabe como vai estar quando esse dia chegar.

Aos familiares e amigos mais íntimos, cabe a perseverança de não desistir de alertá-la sempre que tiver oportunidade. Sem ser enfadonho, pois isso pode afastar a pessoa fazendo com que ela se isole ainda mais. Onde vai ocorrer o fortalecimento do abusador.

Não incite à revidar pois isso pode ocasionar desfechos piores para qualquer um, tanto a vítima quanto o abusador.

É de extrema importância estarmos inteirados com esse assunto, independente de vivenciá-lo ou não.

Mesmo quem nunca viveu esse tipo de relação na família, empregos, escola, religião ou relação afetiva, deve no mínimo buscar orientação sobre o assunto para ajudar alguém que possa um dia cruzar seu caminho.

Nem todo machucado é visível aos olhos. Vamos ter mais empatia e de alguma maneira demonstrar nosso amor para com o próximo!

 

*Ana Paula,41 anos, nascida em Pernambuco. Escritora de livros voltados para o público feminino. Criadora da página @conectadaspelaalma, no Instagram, onde escrevo e público depoimentos de superação de mulheres marcadas pelos desafios da vida.

 

 

NOTA DO EDITOR: A Redação do Blog Contra & Verso pede desculpas aos seus leitores e seguidores mas devido a problemas de Saúde não houve como manter a periodicidade necessária e obrigatória para sua boa leitura diária em nosso Veículo de Comunicação. E com base nisso estamos dando continuidade com a coluna “Você Mulher” não podendo deixar passar em branco o mês de Março, tão significativo para as Mulheres e partindo deste princípio, mesmo com atraso, publicamos texto da nossa conceituada Colunista, Ana Paula, sobre o assunto. Pedimos desculpas mais uma vez!!!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Pular para o conteúdo