Minhas recordações com Maria Adelaide

Uma mulher que transmite alegria e tranquilidade ao admirar sua beleza e suas formas e momentos raros e efervescentes ao lembrar das ocasiões tempestuosas e prazerosas. Esta é Maria Adelaide, uma mistura de anjo de candura e uma Leoa no cio, uma bela e humilde mulher, que altera ares de Fada e de Leoa. Uma mulher inesquecível!!!.

Nasci e vivi boa parte de minha vida em Pedra Mole, uma pequena cidade do interior, que ao contrário de outros municípios, tem uma estrutura econômica invejável, calcada na Pecuária de Corte e Leite e consequentemente, nos Laticínios também. A Agricultura de horti e fruti é pequena, porém proporciona facilidade aos moradores locais, pois não precisa se locomover até as grandes cidades para compra-la.

Em determinado momento de minha vida saí de Pedra Mole para avançar nos estudos e acabei ficando na capital, na função a qual me formei. Ao mesmo tempo mantenho meus laços naquele recanto paradisíaco abençoado por Deus. A parte urbana é antiga, para não dizer velha, com casas construídas em meados do século passado e contrasta com os campos e matadouros. Adicione a este cenário riachos, cachoeiras, o rio Pedra Mole, muito peixe e morros que recebem diariamente o nascer e o pôr do sol.

Meus retornos a Pedra Mole eram cirúrgicos, ou seja, chegava numa sexta a tarde, passava o sábado com a família e regressava à Capital no domingo cedo ou após o almoço, seja para o aniversário de algum parente e alternando Natal e Ano Novo. As notícias e novidades da cidade, quem nasceu, casou, separou, morreu ou algum caso mais sério ou hilário me eram contados por meu Pai, Mãe, meus Tios e os primos que ali continuavam morando.

Depois de muita bronca de meus pais e tios, fui a Pedra Mole para passar mais do que um final de semana. Bendita bronca. Nunca poderia imaginar que uma repreensão familiar fosse me causar tanta alegria e momentos mágicos ao retornar e ficar mais do que três dias em minha terra natal.

Já que me comprometi a ficar em Pedra Mole mais do que os costumeiros três dias, resolvi que iria equilibrar a minha agenda em rever velhos amigos e doar meu tempo a minha família. A vendinha do seu Abelardo, o açougue do seu Candinho, a doceria de dona Margot, o mercadinho do seu Apolinário, a Professora Marilac e a padaria do João Maria receberam da minha parte atenção Vip, com direito a visita, muita conversa, café com bolo e narrativas retrô dos tempos de infância e adolescência.

As visitas aos Tios e Primos eram intercaladas com as visitas dos amigos e vizinhos e não faltaram almoços, cervejadas, jantares, petiscos, café da tarde e muita, mas muita conversa, de quando eu nasci, minha infância, as brincadeiras e brigas com amigos e primos, os aniversários e muitos “causos”, típicos de uma cidade do interior.

Ao mesmo tempo que me dedicava a relembrar bons momentos com amigos e parentes, vi que precisava de alguns momentos só para mim, momentos únicos onde pudesse refletir sobre a minha vida, sobre o que fiz, o que deixei de fazer e o que preciso fazer. Na dúvida de escolher um local apenas decidi que iria rever todos os lugares da minha infância e juventude. O campo de futebol do seu Candinho, a lagoa da Maricota e o píer do Eufrásio, onde nos refrescávamos nos dias quentes de Verão era próprio para mergulhos, para nadar e pescar. O píer era o lugar mais bonito do Rio Pedra Mole nos tempos de juventude.

Equipado com mocassim, calção de banho, bermuda e uma camisa velha fui matar a saudade de um gostoso banho de rio. Mal eu sabia que ao invés de lembrar eu iria adquirir as mais marcantes e profundas lembranças de minha vida. Estava eu chegando ao local do meu desfrute com o meu aparato mais um chapéu, óculos de sol, toalha e uma cadeira quando me deparo com uma cena memorável. Como o brilho do sol, o reflexo do ouro, eis que surge e vejo a bela Maria Adelaide.

Alojo-me entre árvores e arbustos, para que eu tenha uma sombra digna de quem vai relaxar após se esbaldar nos momentos e lugares do meu passado e entre estes elementos da natureza vislumbro a mais bela das cenas. Vejo a poucos metros dos meus estressados olhos a bela Adelaide, Maria Adelaide nua em pelo.

Seus cabelos loiros mal tratados fazem a moldura de uma bela falsa magra. Seus seios em formato de pera apontando para o céu como que pedindo licença para existir. Ela não era sarada como as meninas da capital e muito menos deve ingerir alimentação Low Carb, mas suas curvas e entornos enlouqueceriam o mais cético dos homens. Uma cintura fina e bem torneada ressaltam os seus seios em forma de pera e transformam o seu quadril numa circunferência de prazer inimaginável. O púbis de pelos ralos aloirados são como ramos de uma folhagem dourada que formam um derrière arrebitado, de peso, volume e arredondamento perfeito.

A continuação não poderia ser melhor; Coxas grossas e fortes, dignas das mulheres que vivem do campo, onde o esforço natural se compara à anos de Academia e fazem um contraponto a tornozelos finos. Os pés são delicados e aparentam ser uma simples figuração e não a base e o sustento de um corpo tão magnífico. Os braços são o alicerce de mãos delicadas e dedos finos que não condizem com quem trabalha na terra. Sou verdadeiro em afirmar que os olhos de Adelaide me ofuscaram tanto quanto as belezas do teu corpo. Azuis cintilantes de um brilho ímpar e um feitiço digno e igual aos potes de ouro das lendas dos Duendes.

Estou paralisado, Maria Adelaide está saindo do seu banho no rio Pedra Mole nua, completamente despida e nem de longe imagina que está sendo observada por um pobre mortal devotado a reviver suas memórias de infância em sua cidade natal. Ás margens do rio ela enxuga seu magnífico corpo com uma toalha branca e antiga, veste-se com uma calçola de algodão com babados. A lingerie aparenta ser bem confortável e serve mais do que nunca para demarcar e evidenciar um quadril de imensa intensidade. Adelaide veste um vestido de chita azul, seca seus cabelos com as mãos, respira fundo, veste a sandália e prepara-se para ir embora. Nesta hora percebe que está sendo observada e nossos olhares se cruzam pela primeira vez. Ambos nos assustamos, eu em saber que ela me viu e ela por sua vez por achar que fui o único espectador de um show espetacular.

Trocamos sorrisos amarelos, daqueles sem graça, onde esperava uma série de desagrados pela minha atitude e eu já ensaiava uma cartilha de desculpas pela inesperada visão. Ao contrário disto ganhei um “Olá!!!” o qual retribui prontamente. Imediatamente começamos a conversar e nos conhecer. “Nunca te vi por aqui!!!”. “Não te conheço você é filha de quem???”. “O dia está lindo não, ótimo para nadar e se refrescar no rio você não acha???”. Em minutos que duraram até o meio da tarde, descubro que Adelaide é filha de Zé Capador, o melhor castrador da cidade, e ela fica sabendo que sou filho de Dona Maricelma e do Eufrásio, casal antigo, conhecido e tradicional de Pedra Mole. “Então você é o filho da Maricelma que foi embora???”, emenda Maria Adelaide dizendo que ouviu muito falar de mim durante a sua infância, pois ela é bem mais nova do que eu. Apaixonada por Pedra Mole mas com uma imensa curiosidade pela cidade grande, Adelaide inicia um interminável interrogatório sobre onde moro, como eu vivo e o que faço.

A medida que vamos conversando, nos conhecendo e nos entendendo vejo que nasce uma sintonia, com Adelaide se encantando com as histórias da cidade grande e eu ficando hipnotizado por ela, seja por um olhar, uma expressão, um sorriso, uma risada, até as feições de desencanto me deixam fascinado. Aliado a isso me apaixono pelo detalhe de seus pés, o torneado de suas coxas, o seu colo evidenciado pelo corpo molhado e pela água gelada que deixa saliente a sua fonte de vida. A conversa é contínua e quando damos por si, estamos no meio da tarde pela posição do sol e ela acha por bem retornar para casa. Como eu ainda não havia me banhado, digo que ficarei mais um pouco e peço para vê-la novamente, quando ela concorda e promete que será mais rápido do que eu penso. Trocamos um beijo simples, de canto de boca, nos entreolhamos e a vejo partir. Após isso me banhei no Pedra Mole e pela primeira vez vi as águas daquele rio ferverem. Penso que minha temperatura devia estar acima dos 40º C. Não consegui pensar em outra coisa que não fosse Maria Adelaide e seus encantos.

Fiquei a imaginar quanto tempo levaria para rever Adelaide. Acionei a minha Percepção Seletiva e Passeava pela cidade pela manhã, cochilava pouco a tarde e transitava a noite e nada de encontrar a minha meio fada meio loba até que o sábado chegou e com ele, a reunião do povo na praça para o bingo da igreja matriz de Nossa Senhora de Fátima. Noite Estrelada, todo mundo com roupa de festa, cabelo arrumado, perfume exorbitando, maquiagem brilhante, enfim, todos focados que a noite era de festa. No meio de todo aquele povo surge brilhando como se um facho de luz apontasse apenas para ela, Maria Adelaide num vestido longo de algodão vermelho era a sensação da noite.

Reiniciamos a conversa num misto de encabulados com esperançosos em saber o que iria resultar todo esse interesse. Cervejas, Água Mineral e Suco de Frutas embalaram a nossa conversa naquela noite, junto com várias cartelas de bingo na qual não vencemos nenhuma, pois mal conferimos os números cantados. A conversa se mantinha a todo vapor quando Adelaide disse que precisava ir embora e me pediu para ajudar a destravar a corrente da bicicleta dela que vivia emperrando. Imediatamente me prontifiquei a ajuda-la, obviamente.

No fundo da Matriz vejo a bicicleta preta de Adelaide, daqueles modelos antigos da Monark com aparência de nova, que havia saído da bicicletaria naquele dia. Adelaide mostra o cadeado, me dá a chave e fala do trauma que é abri-lo. Me abaixo e tento vencer o cadeado invencível quando percebo que fui “calientemente” ludibriado. Percebo que o vestido longo de Adelaide vai subindo a medida que tento abrir o cadeado e entre a direita a esquerda da chave vejo os tornozelos, as canelas, os joelhos, as coxas de Adelaide e o início de sua calcinha, com ela dizendo docemente; “Você vai mesmo brigar com este cadeado???”.

Entendo o recado e inicio ali mesmo, nas costas de Nossa Senhora de Fátima uma ávida troca de carícias, onde nossas mãos passearam por ambos os corpos. Minha camisa e calça foram totalmente abertas, assim como o vestido de Adelaide subiu até o púbis e o decote até o seu umbigo. O perfume de Adelaide inebriou o meu olfato, assim como os gemidos a minha razão e sua língua me procuraram e em qualquer ponto que a tocava o arrepio era grande e intenso. Nossas mãos procuraram o sexo um do outro, que eram tateados, manipulados, acariciados a ponto de elevar a nossa excitação próximo do êxtase, sentindo o néctar que evidenciava o tesão que sentíamos. Quando tudo caminhava para o gran finale, levo um baita susto.

Subitamente Adelaide para tudo que estava fazendo e me confessa: “Você passou no teste de admissão, mas aqui não é lugar para terminar algo que começou tão intensamente!!!”. Ouço isso encostado na parede da igreja, totalmente desmontado e ofegante, como se tivesse tomado uma surra de prazer. Adelaide não está diferente. Sua lingerie visivelmente molhada, seus seios à mostra, seu cabelo totalmente embaralhado são recompostos em segundos e antes de liberar o cadeado com um simples toque, ela me diz que tudo isso terá continuação!!!.

Retorno para casa de meu pai e tomo um senhor banho frio, refletindo a lembrando com carinho daqueles momentos vulcânicos. A semana começou e mantive a minha agenda, alternando família com amigos e lazer. No final do dia, jantado e cansado vou para o meu quarto pois mais um dia se vislumbra. Colocando em dia a minha Internet, assusto-me com Adelaide na minha janela, perguntando se eu iria dormir àquela hora. Não preciso responder que aguardava alguma surpresa vindo da parte dela. Ela sorri e sorrateiramente pula a janela, caindo na minha cama, respondendo apenas; “Ótimo, agora vamos finalizar!!!” e tirando o seu vestido de xita estampado com a velocidade de um corredor Olímpico, tenho uma noite de sexo e prazer intenso como não tinha há anos.

Imagine todas as etapas e posições de um sexo tresloucado, agitado, intenso, onde o prazer era buscado a todo instante, a todo momento, a cada segundo. Tínhamos a sintonia perfeita e seu corpo espetacular me tornou incansável na troca de prazer. Toda essa movimentação levou cerca de três horas, até que extasiado na cama, fui contemplado com um último beijo, antes de Adelaide se despedir e garantir que eu a veria novamente.

Depois desta maravilhosa visita estive com Adelaide outras vezes, na casa de minha mãe, a beira do lago, no seu quarto e num sítio distante do centro, quando percebi que o brilho e a intensidade de seu corpo eram maiores do que o mais belo luar. Depois de muitos dias de prazer incontrolável era chegada a minha hora de partir e enquanto não queria mais me separar de Adelaide, percebi que ela não se mostrava triste em não me ver mais. Cheguei a convidá-la para viver comigo na capital, conhecendo e vivendo uma nova vida, mas ela recusou, alegando que seria melhor viver em Pedra Mole aguardando a minha visita. Com o meu retorno cada vez que encontrava uma igreja ou a noite era enluarada, um calor emanava do meu interior. A partir destes momentos comecei a visitar mais vezes os meus pais em Pedra Mole.

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