O grande dilema é encomendar ou fazer a Ceia das Festas

O ano está terminando!!! Mais um ano, ano crítico, difícil e complicado está chegando ao fim!!! E como acontece nesta época do ano, além dos presentes e da famosa roupa branca, aliada a lingerie ou roupa de baixo masculina com a cor que reflita seus objetivos nos próximos 12 meses está a Ceia de Natal e de Réveillon e o grande dilema; Encomendar os quitutes ou prepará-los em casa???

Não há uma regra especial para as Ceias de Natal é de Réveillon, onde cada casa e cada família escolhem o que mais gostam. O único item prioritário é que estas comemorações tem que conter pratos especiais, de um certo requinte e diferentes daqueles que são consumidos no dia-a-dia.

Os pratos são os mais variados; Frutas naturais ou em calda, Lasanha, Chester, Peru, Pernil, Salpicão de Frango, Salada Verão, Salada de Maionese, Arroz a Grega e neste item vem a velha discussão de colocar ou não Uva Passa, Tortas, Pudins e outros tantos doces, salgados, Vinhos, Champanhe e Licores que congestionam a mente dos mais gulosos e amantes da boa culinária.

É bom lembrar, e acho que não há necessidade, de que em tempos de Pandemia e Economia querendo se recuperar, os preços dos produtos estão pela hora da morte e o dilema aumenta ainda mais, sendo este o tema principal do nosso texto. Encomendar ou fazer você mesmo os pratos das Ceias de Natal e Fim de Ano.

Vamos por partes; Mandar encomendar é não ter trabalho com nada, tendo apenas o esforço de escolher os pratos, o dia, a hora e o local para a entrega e pagar com o seu Cartão de Crédito ou Débito ou até em dinheiro vivo. Caso queira fazer em casa a sua ceia o trabalho é maior, pois você terá que escolher o prato, os ingredientes, ir ao Supermercado e reservar o dia todo para prepará-los, tomando o cuidado com data de validade, qualidade dos produtos, pesquisar o melhor preço com a maior qualidade, além de tempo e muita paciência.

Vou relatar as minhas experiências com os dois lados de uma boa e gostosa Ceia de Natal e de Réveillon. Não se deve esquecer, de maneira alguma, que a questão de fazer ou encomendar está intimamente ligado ao capital, ou seja, ao dinheiro, ao gasto envolvido com a compra e a elaboração.

Quando você compra e produz a sua própria Ceia de Natal e/ou de Réveillon o tempo gasto na cozinha será longo e cansativo e dificilmente o prato será igual ao que você já comeu ou viu em alguma foto na Imprensa ou nas Redes Sociais, mas com certeza, será um custo infinitamente menor, além da quantidade produzida, muito maior do que aquela que lhe for entregue se fizer a encomenda, o que poderá reverter num almoço ou jantar de festa por vários dias, o que seria uma opção para convidar os amigos ou parentes para continuar o que teve início na véspera de Natal ou de Fim de Ano.

E quanto a encomendar a sua Ceia??? Sinceramente em todas as vezes que eu encomendei me senti lesado, enganado, seja na quantidade, no sabor e no serviço apresentado quando a encomenda me foi entregue. Você não imagina o quanto é pouco 500 grs. de Arroz à Grega ou por qual razão apareceu uma Cereja em cima da Torta Holandesa. O Chester, que na propaganda variava de dois a três quilos e meio, mais se assemelhava a um Frango crescido, bem como um quilo de Rabanada ou de Salpicão de Frango veio “gritantemente” menor do que o imaginado. Em suma me senti lesado, que fui enganado e que joguei meu dinheiro fora. Como havia dito o que impera nestas horas é o capital e alguém tem que lucrar com isso, mas venhamos e convenhamos, um pouco de bom senso e honestidade não seria uma má ideia.

Aliás, falar em Ceia de Natal ou Ano Novo me faz voltar a infância, quando meu finado Avô Abdalla mandava assar um Carneiro inteiro, com direito a Maçã na boca, no Natal, que coincidia com o aniversário de minha Avó Mariana na padaria que ficava próxima a casa dele. Neste caso foi apenas um item que precisava passar por finalização, pois todos os outros haviam sido feito por minhas Tias e pela cozinheira dele. O Blog Contra & Verso tradicionalmente expõem questões polêmicas para a sua análise e decisão, mostrando o que pode ser feito com base num texto jornalístico de qualidade. Boas Festas!!!

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