Praia e Cachorro são a combinação perfeita???

Norah_Minha Cachorrinha

 

Neste segundo texto relacionado a Animais Domésticos o Site de Notícias CONTRA & VERSO abordará a possibilidade de Cachorros conviverem com Seres Humanos na beira da praia. O que para muitos é uma forma de lazer combinado, para outros é a forma mais assassina de matar o seu Pet preferido. As tradicionais doenças também estão incluídas nessa relação.

Como já destacamos no texto anterior a interação entre Seres Humanos e seus Animais de Estimação sofreu mutações, alterações e atualizações das mais diversas ao longo dos anos. O Animal Doméstico de ontem se resumia a Cães e Gatos. Hoje, além da tradicional dupla ocupam o mesmo espaço Corujas, Calopsitas, Répteis, Papagaios, Macacos, Felinos, Porcos e até Bezerros. No passado o cão servia mais como segurança da casa e hoje faz parte da família, chegando a dar suas opiniões, da maneira dele, participando do dia-a-dia.

Se há décadas sobras do almoço, arroz com cenoura e carne moída ou a dupla moela cozida com arroz eram o principal cardápio de seu cão, atualmente o animal doméstico conta com um extenso leque de variedades em termos de Ração Animal. Em outras épocas o normal era levar o seu cão para fazer xixi ou cocô numa volta do quarteirão, no gramado mais próximo. Hoje o animal doméstico acompanha o seu dono e participa do footing, não fica restrito apenas ao quintal e transita pela sala, quarto, cozinha e chega a dormir junto, no mesmo cômodo, na mesma cama.

Toda essa participação foi ampliada para o lazer na praia e o que antes era oficioso e proibido se expandiu para praias na Espanha, França, Inglaterra e no Brasil no Rio de Janeiro. A ideia é a de escolher uma praia e determinar um trecho dela, geralmente um dos extremos e com muita sinalização, especificar que este é um espaço para animais e seus donos onde os humanos não possa alegar ignorância quanto a sua permanência e problemas posteriores. Mas o que todos pensam ser o maior mal para humanos, na verdade pode ser o maior problema para o próprio animal e estamos falando de Animais Domésticos vacinados, vermifugados e com banhos periódicos.

O Veterinário Walter Tavares da Silva usa da história e sua experiência para opinar. “Estou há 30 anos em Caraguá e nunca peguei um Bicho Geográfico por causa de animal na praia. Acho bom com animais cuidados. Não vejo problemas”, disse. O Secretário Municipal de Meio Ambiente, o Engenheiro Auracy Mansano Filho é favorável, desde que seja uma área restrita da praia. “Precisamos falar em Educação, pois ainda temos pessoas que deixam o seu lixo na praia”, disse. Para o Secretário o assunto requer muita discussão e ações eficazes pelos donos e restringir a permanência de humanos sem animais nestas áreas.

O Veterinário Jurandyr Romano é um dos profissionais contrários a ideia. “Sou contra pelos males que a água do mar traz ao animal. A permanência de animais nas praias em outros lugares vem da diferença das culturas”, frisou. O Veterinário Washington Coelho Novaes é outro profissional contrário a ideia. “Sou totalmente contra isso. Já tive uma Dobermann que bebia água salgada e tinha longas crises de diarreia e tenho relatos de cães que tiveram água em seus ouvidos onde as dores eram tão intensas que o melhor era sacrificar o animal. Um cão na praia pega tudo que não presta”, destacou.

O Chefe do Centro de Zoonoses, Guilherme Garrido fala na Legislação para definir a sua opinião. “A Legislação local não permite Cachorros na praia, devido a problemas de doença ao humano, mordidas do animal e doenças que eles possam contrair. Eu não levaria o meu animal a praia em respeito a lei”, frisou. Em contrapartida o Secretário Municipal de Saúde gosta da ideia mas quer uma análise profunda sobre o assunto. “Acho uma bela ideia. Não tinha pensado nisso ainda, mas preciso analisar com a minha equipe. Caso a análise seja positiva poderá ser implantado”, falou.

Em tese o assunto enfrenta restrições médicas, sociais e legislativas e mesmo que sua efetivação seja um elemento agregador de valores ao Turismo local, o preconceito da Sociedade Civil Organizada parece maior e não incentivador de que esta prática vai pegar.

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