Treinamento

Treinamento

Quantas vezes você levou a família, a namorada, para jantar, almoçar, tomar um chopp e comer uns petiscos e ficou bravo com o atendimento do garçom??? Pois é, fique sabendo que o problema às vezes não é o garçom, mas sim o treinamento dado a ele pelo dono do estabelecimento comercial. A falta de um treinamento preciso causa problemas ao cliente, prejuízo à casa e perda da qualidade da imagem do estabelecimento.

Estes problemas ocorrem geralmente durante a temporada de verão ou algum feriado prolongado. Mas porque acontece isso??? Pelo simples fato do empresário ou empreendedor chamar as pressas um profissional ou até um “quebra galho” para suprir a demanda de turistas que visitam a sua casa. Esta pessoa simplesmente é “jogada” dentro do estabelecimento e recebe a ordem de trabalhar apenas. “Sirva os fregueses, ganhe os seus 10% e bola para frente”.

Esta queda, caída ou pulo dentro desta fogueira que se chama atendimento, sem o devido treinamento pode ser um tiro pela culatra. Os problemas mais comuns são: “Posso pagar com cartão de crédito?”; “Vocês aceitam cheque de São Paulo?”; “A sua maionese é caseira ou industrial?”; “O pastel de palmito vem com orégano?”; “Quanto tempo demora para sair o prato picanha com batata frita?”; “A pizza de mussarela pode ser com massa fina e borda de gergelim?” e por aí vai.

Citei estes pequenos fatos por serem os mais comuns que o turista enfrenta quando vem visitar nossas praias e fica com vontade de abastecer o seu estômago. O ideal é que o profissional ou até o quebra galho recebam um treinamento básico, rápido e até avançado do sistema operacional da casa onde irão trabalhar; como preencher a comanda, para onde levar, como pedir na cozinha. O proprietário deve informar ao funcionário o tempo de preparo dos principais pratos ou a média de tempo pelo tipo, como por exemplo, Carnes, Peixes, Frangos, Petiscos.

Os produtos utilizados para a elaboração dos pratos também devem ser relatados ao funcionário temporário, bem como suas formas de pagamento e o que pode ser modificado ou adaptado pela cozinha para servir ao cliente. Indicar a melhor opção não é roubar o turista ou trazer prejuízo ao estabelecimento, mas sim entrar em consenso, levando comodidade e lucro, ou seja, favorecendo ambos os lados.

Este tipo de treinamento não leva muito tempo e não é difícil  para o funcionário temporário, pois como tem experiência, saberá guardar e entender os meandros da casa onde trabalha, levando o melhor atendimento, trazendo para si as melhores gorjetas e lucro para o dono do estabelecimento.

Um último aviso: A alta da demanda implica em comprar gêneros que serão utilizados e não apenas contratar temporários. Com o advento do microondas, dizer que está faltando frango ou que não achou batata in-natura, apenas congelada é cavar sua sepultura no ramo e estar fadado ao fracasso. Pense nisso.

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