“WeinLuft” ar de vinho, para salvar o resto do vinho nas garrafas

*Stefan Massinger

 

O jornal wein.plus da Alemanha nos traz mais uma vez uma curiosidade, um invenção, que promete de resolver o problema da oxidação do vinho deixado em garrafas abertos. – ou seja de resolver o velho problema “o que fazer com o vinho, que sobra na garrafa?”

“Wein Luft” – ar do vinho, é um spray pequeno, basicamente trata-se do gás argônio, que será injetado na garrafa, evitando assim oxidação por não ter mais contato com oxigênio oxigênio. Pode ser usado em qualquer lugar, você pode levá-lo com você, para um piquenique ou para uma festa”, anunciam os fundadores da “WeinLuft”, Matthias Tonesz e Dr. Thomas Kremser por reinventar uma ideia útil, mas pouco conhecida anteriormente. É isso mesmo: a pequena lata de spray, do tamanho de um mini desodorante, pode ser usada facilmente e sem instruções. O gás nobre argônio nele é mais pesado que o ar. Se você borrifar na garrafa de vinho aberta, ela cobre a superfície do líquido como um cobertor. O argônio não reage com outras substâncias e supostamente protege o vinho da oxidação. A preservação com argônio é – o estado da arte hoje – o caminho real para a preservação. Alguns fãs de vinho conhecem o princípio há muito tempo: as latas de spray estão disponíveis há anos, mas até agora eram usadas apenas por comerciantes de vinho e proprietários de bares. “Coravin” do inventor americano Gregg Lambrecht abriu caminho para que o argônio chegasse aos apreciadores de vinho. A única diferença é que o gás é borrifado na garrafa com uma agulha de injeção através da rolha, que fica intacta – e a garrafa fica lacrada. No entanto, o dispositivo é bastante caro. “WeinLuft” funciona de maneira semelhante. No entanto, a garrafa de vinho é aberta normalmente e não deve ser guardada no porão escuro por anos como os objetos de valor do anúncio de Coravin. “WeinLuft” promete manter as garrafas abertas frescas por alguns dias – ou mesmo semanas. Segundo o fabricante, a lata pequena de spray é suficiente para “até 15 frascos”. No teste, porém, já estava vazio após nove garrafas.

Resumo: “WeinLuft” preserva o vinho, em qualquer caso por algum tempo na geladeira e muitas vezes – com restrições – sem refrigeração. Em ambos os casos, muitos, mas não todos, os vinhos sobrevivem por mais de uma semana. Após 14 dias, as chances de apreciar muitos vinhos diminuem rapidamente. A recomendação do fabricante “por semanas” não deve, portanto, ser esgotada. Doses maiores também seriam úteis na vida cotidiana.

 

 

* Stefan Massinger nasceu na Áustria, sul de Viena, numa região de vinhos. Vive em Caraguatatuba, conhecido no litoral norte paulista pelas atividades da empresa Marevino, que fundou em 2017, sendo hoje embaixador da SixWine. Ele atua na consultoria personalizada sobre vinhos para consumidores, empresas, gastronomia e eventos corporativos ou casamentos.

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