Eleições em Caraguá devem sofrer uma guinada

Calçadão Avenida da Praia 8

 

As Eleições Municipais de outubro em Caraguatatuba devem sofrer uma guinada vertiginosa até as Convenções Municipais, que ocorrem entre julho e agosto. Essa mudança não trará benefício direto a quem a fez, mas sim aos adversários.

Caraguatatuba vem passando pela fase das transformações e negociações antes das Convenções Municipais que darão aos Pré-Candidatos o status de Candidatos e o direito de fazer campanha em busca dos mais de 84 mil votos aptos dos eleitores no município.

O dia a dia da Pré-Campanha em Caraguatatuba está diretamente ligada aos bastidores, onde não faltam conversas, reuniões, debates e apresentações de razões e contra razões, seja entre partidos, seja entre pré-candidatos ou entre pré-candidatos e partidos e vice-versa.

Mesmo com a opinião dos Analistas Políticos de plantão de que este pleito mostra-se igual aos anteriores, apenas com a ressalva da falta de dinheiro por causa da crise econômica nacional e das novas regras da Lei Eleitoral, muita mudanças e alterações na instável e atual configuração política local poderão vir até as Convenções e o pleito de outubro.

São fortes as informações de que um partido poderá ter intervenção decretada pela Presidência da Legenda até o início de julho ou meados de agosto, o que representa destituir toda chapa que comanda o Diretório para a inclusão de uma diretoria provisória, prevalecendo a opinião dos que sentiram-se preteridos ou inconformados com as ações impetradas pela atual direção.

A suposta intervenção teria viabilidade pelo fato da Presidência do Partido em questão não ser do mesmo bloco político que comanda o Diretório de Caraguatatuba e reina no estado. Assim como na vida, toda alteração, mudança e intervenção, geram sequelas, algumas difíceis de reparar.

Caso a intervenção se concretize haverá uma mudança radical na estrutura da legenda na cidade e obviamente uma mudança na escolha e indicação do candidato a cargo majoritário, o que mudará o quadro político, devendo haver uma nova avaliação através de pesquisa e uma nova análise por parte do eleitorado. A sequela disso será a perda de um apoio de peso, estruturado, configurado e conhecido, que poderá ou não, bandear para lados opostos aos quais não apoiava.

No caso negativo os preteridos continuarão magoados e irritados com a decisão do partido e deverão caminhar por outras trilhas ou até por um trajeto solitário, sem temer a impiedosa infidelidade partidária.

Em ambos os casos as sequelas são profundas e o lucro destas ações caberá única e exclusivamente aos adversários.

Em suma, vai ser muito barulho por nada!!!

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