Reorganização fica para 2017; Ocupação deve esvaziar

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Com a visível intenção de desmobilizar o movimento estudantil, esvaziando as ocupações dos alunos pelas escolas espalhadas pela capital e interior do estado e como forma de encerrar momentaneamente as diversas ocupações de prédios escolares, o Governador de São Paulo, Geraldo Alckmin adiou a reorganização do Ensino no estado para 2017. Na ocasião o Secretário Voorwald, no cargo desde 2011 pediu exoneração. Uma Assembleia na Escola Colônia dos Pescadores decidirá sobre a saída ou continuação da ocupação.

O Governador de São Paulo anunciou por volta das 12 horas desta sexta-feira – 4 de dezembro, no Palácio dos Bandeirantes, em Entrevista Coletiva o adiamento para 2017 da Reorganização do Ensino no Estado de São Paulo. De acordo com o próprio Alckmin a Reorganização será feita caso por caso, escola por escola, com um debate tendo a participação da comunidade, leia-se famílias dos alunos e seus filhos.

A Reorganização tem por objetivo separar alunos pelos estágios educacionais, por exemplo; Alunos de Ciclo Básico nível 1 ficam numa escola, separados dos alunos de Ciclo Básico nível 2 em outra unidade e estes separados pelos alunos do Ensino Médio numa unidade terceira, assim como os alunos da EJA.

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Em Caraguatatuba o movimento é liderado pela Juventude Socialista, União Nacional dos Estudantes, União dos Estudantes Secundaristas, Sindicato dos Professores – Apeoesp e União Estadual dos Estudantes e ocupa a Unidade Escolar desde o dia 26 de novembro. Foi grande a movimentação até o momento, com informações desencontradas, polêmicas e muita discussão.

O objetivo dos integrantes do movimento é o de evitar o fechamento de salas no Ensino Médio e na EJA. A direção da escola, bem como a Diretoria Regional de Ensino negam que isso vá ocorrer. As últimas informações davam conta de que a caseira estaria impedida de se locomover ou sair da escola, o que foi negado pelo movimento. Outra informação dava conta de que o Juiz da Comarca, o qual não souberam divulgar o nome, teria ido a escola para liberar a entrada da diretora em sua sala para elaborar os documentos necessários para o pagamento dos professores. A liderança do movimento nega a informação, afirmando que na verdade o Magistrado teria ido a escola para verificar a situação e teria ficado contente com a organização, limpeza e administração da ocupação.

O movimento dos alunos iria se reunir em Assembleia nesta sexta às 19 horas para decidir de permanece na unidade ou desocupa. Ao mesmo tempo estiveram reunidos no Fórum local, numa audiência o Magistrado que recebeu o pedido de desocupação, a Diretoria Regional de Ensino e os alunos envolvidos. Até o fechamento deste texto não havia informação quanto o que foi discutido no Fórum e qual a decisão do movimento de ocupação.

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